Não Seja Escravo de Suas Vontades

Introdução

Fiquei um tempo sem postar no Blog, pois estava vivendo em Cristo como nunca antes. É a primeira vez que prolongo por tanto tempo este Estado maravilhoso de Graça, no qual acredito estar finalmente aprendendo a caminhar em equilíbrio pela Primeira Morada (Santa Tereza D’Ávila), vencendo de uma vez por todas o Pecado Mortal e principalmente sabendo conviver com as tentações.

Acredite, as ideias de conteúdo nunca pararam, acumulei diversos posts que não estão apenas planejados, mas também já enriquecidos com uma estrutura inicial, prontos para o refinamento e acabamentos finais. À medida que se vive em Cristo, mais ideias surgem, principalmente sobrevivendo às batalhas do dia-a-dia. Transitar pelas Moradas à procura de Cristo não é fácil, mas devemos persistir no caminho de oração e livres do pecado.

Para nós que vivemos momentos que a liberdade é exaltada como valor supremo, vale questionar se somos realmente livres quando cedemos a cada impulso e desejo que surge em nosso coração. A Palavra de Deus nos alerta que a verdadeira liberdade não está em satisfazer todas as vontades, mas em viver segundo o Espírito.

“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.” (1 Coríntios 6:12)

O que é então, o pecado, se não nossa sede e fome voraz e inconsequente pelos prazeres da carne e facilidades da vida?

A Ilusão da Liberdade

Fazer o que se quer e quando se quer pode soar belo e principalmente, promover a ideia de liberdade e por tanto, felicidade. Quem nunca desejou ser rico para poder de forma descompromissada, realizar todos os seus desejos de forma irrestrita e sem preocupação com as consequências? Eu que tenho compulsão alimentar, tenho um grande problema em dizer “não” para tudo aquilo que tenho vontade de comer, pois tenho condições plenas de comer o que me der na telha, e quando quiser. Acontece que as consequências de reforçar este hábito são desastrosas.

Primeiro que um corpo que não se coloca à prova para resistir às tentações, jamais treinará seu espírito como se deve. O fato é que ceder constantemente aos impulsos, nos tornará fracos e facilmente manipuláveis por situações, ocasiões, pessoas e no pior caso, por demônios.

Veja este exemplo da compulsão alimentar. O ciclo interminável de ceder às tentações da gula, certamente não tardará o ganho de peso. Quanto mais se cede, mais propenso a ceder repetidas vezes ficamos, pois o limiar das tentações torna-se cada vez mais longe do ideal, normalizando hábitos e recaídas como se fossem extravagâncias permitidas, comemorações merecidas. Entenda pelo exemplo abaixo:

  • Um belo dia, decide-se comer 4 fatias de pizza. Uma quantidade alta para uma única refeição;
  • Em outro dia, decide-se comer 5 fatias de pizza. O que seriam 5 se não apenas 1 além das 4 fatias já permitidas!?
  • Em outro dia, 6;
  • Quando assustar, estará comendo 1 ou 2 pizzas sozinho;

Neste estágio, acredite, será muito difícil comer apenas 4 fatias de pizza, uma quantidade já considerada exagerada. Imagine ter que cortar este tipo de alimento para conseguir alcançar resultados verdadeiramente significativos na qualidade de vida que se agravou com a insistência destes maus hábitos. Isto se aplica para tudo quanto é decisão que envolva a vontade e a busca pelo prazer: Bebida, festas, sexo, drogas, prostituição, dinheiro, etc.

Uma pessoa quando se torna altamente dependente e escravo de suas vontades acaba por encobrir e ocultar quem ela verdadeiramente é. Deus em sua infinita bondade e misericórdia nos criou para sermos vidas à sua imagem e semelhança, nos amando com a especificidade e unicidade de cada um. Esta escravidão apaga lentamente a quem esta pessoa nasceu para ser. Pessoas que se perdem para dar lugar às vicissitudes, se tornam alvos fáceis de manipulação mundana e espiritual, um risco altíssimo de se perder do caminho que Deus reservou para cada um de nós.

“Pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.” (2 Pedro 2:19)

Na fraqueza disciplinar em lidar com as situações que exigem compromisso integral com a Palavra e com negar o pecado, os tempos modernos nos oferecem facilidades das mais diversas, facilidades que nos custam muito caro em diversos setores de nossa vida:

  • Dinheiro: Compra de remédios milagrosos, cursos e livros de auto ajuda, práticas religiosas pagãs e seculares, consultas com especialistas na medicina e psicologia, tratamentos hospitalares e exames, etc;
  • Remédios: Efeitos colaterais diversos, desordem e dependência química;
  • Desordem e dependência química: Seu espírito continua fraco, mas encontra-se no remédio uma capacidade química para lidar com as situações de fraqueza, tornando-o ainda mais fraco e dependente de uma droga que logo logo, deixará de fazer efeito para exigir doses maiores e maiores efeitos colaterais;
  • Cursos e livros de auto ajuda: Dinheiro que não volta para consumir conteúdos criados pessoas com o único interesse de enriquecer vendendo expectativa;
  • Práticas religiosas pagãs e seculares: Levando seu espírito para o Pecado Mortal mais grave, desobedecendo deliberadamente o Primeiro Mandamento ao colocar outras crenças e entidades no lugar de Deus;
  • Consultas com especialistas na medicina e psicologia: Alocação de recursos e tempo com diagnósticos que na maioria das vezes buscam apenas remediar sua situação na qual a ferida continua aberta. Risco de atuar a condição do paciente com direcionamentos que distanciem da Palavra de Cristo, como psicólogos freudianos, por exemplo;
  • Tratamentos hospitalares e exames: Um complemento da ação investigativa e necessária para um diagnóstico médico mais preciso da sua situação.

A busca constante por estas facilidades com o Espírito e Emoções desordenadas e de forma indisciplinada, desenvolverá por óbvio outros tipos de dependências, mais camadas de complexidade à escravidão dos vícios e vontades já existentes. Terá então no lugar de combater aquele vício inicial, uma dependência na qual sem ela, a vontade do vício de sobressai.

Veja, não estou aqui desencorajando a omissão da procura pelos profissionais da saúde física e mental, muito pelo contrário estimulando que sua busca deve vir acompanhada de disciplina, fé e compromisso com a Palavra.

Vamos pegar meu caso, de exemplo: Emagreci 10kgs em 60 dias, tomando um remédio que inibe o apetite. O remédio foi caro. Apesar de ter um bom plano de saúde, a consulta com a médica foi cara e houveram exames e Uber para todo o translado. Os efeitos colaterais são além de perder o apetite, náusea e mal estar prolongado durante o dia. Segui com este tratamento por mais 60 dias, mas desta vez com a dose dobrada pois o efeito não era mais percebido. O resultado foi que me cansei do mal estar e de ficar aumentando a dose, por isto aos poucos fui parando de tomar o remédio. A verdade é que sem o remédio, o combate contra o pecado volta a ser como antes, muito difícil. Como diz o ditado:

“Se ficar, o bicho come. Se correr, o bicho pega.”

A compulsão tende a aumentar caso se desligue das facilidades, restará um Espírito muito mais fraco do que antes, pois este ficou inerte sob efeito das facilidades, sem treino e sem exposição direta ao vício que se quer combater. Resta uma decisão: Se por um lado com remédio, haveria de arcar com todos os custos e efeitos colaterais e depender dele para um caminho sem dor no combate do vício, por outro, sem o remédio não precisaria mais contar com os custos, nem efeitos colaterais, mas haveria de assumir as dores viscerais da luta contra o vício. Pessoalmente, minha decisão foi enfrentar meus demônios, reconhecer minhas mazelas e me polir, me policiando e orando para não precisar tomar remédio algum.

“Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.” (Mateus 10:38)

Uma pessoa compulsiva e viciado em maus hábitos terá grande disposição para procrastinação em todas as esferas da sua vida. Da mesma forma que ela sempre deixa para depois assumir a cruz de não pecar mais pelas vestes do vício – “Só hoje, despedida” – também normalizará este mau hábito como parte integral de sua realidade e dia-pós-dia, estará contaminando suas responsabilidades mais vitais com a preguiça, desmazelo e procrastinação, deixando sempre para depois aquilo que deveria por um ato de coragem e força, ser realizado agora.

Neste ciclo encontramo-nos na verdade por mais problemas, na maioria das vezes sem uma orientação adequada que nos permita enxergar quão egocêntricos e afastados de Deus nos encontramos, orgulhosos sem consciência. Haveremos então que voltar nossas atenções às causas raízes. Veja, toda facilidade deve ser bem vinda quando acompanhada de hábitos virtuosos, portanto todo processo de cura deve ser feito de dentro para fora.

De nada adiantará interromper vícios e pecados se internamente na verdade, ainda estaremos sentindo que aquele vício interrompido é na verdade algo bom para nós. Ou seja, interpretaremos a ausência destes maus hábitos como sacrifícios extremamente penosos. Esta cura interior, que se dá apenas e unicamente pela ação divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, visa justamente ajudar as pessoas doentes a ultrapassar este estágio de travessia, que trará à tona todos os efeitos da abstinência provocados pelas dependências químicas, emocionais e espirituais criadas e acumuladas ao longo de anos.

A Bíblia nos mostra em seus livros que a verdadeira escravidão é estar sujeito ao pecado, a “liberdade” que muitas vezes se transforma em prisão: vícios, compulsões, procrastinação, orgulho.

Quando atravessar este mar turbulento e os efeitos da abstinência forem suprimidos e substituídos pelo genuíno amor a Cristo, estará preparado para verdadeiramente, entender que não existe mais volta para aqueles hábitos, agora facilmente classificáveis como egoístas e infantis.

O Caminho da Verdadeira Liberdade

A verdadeira liberdade descansa sobre os ombros daqueles que diante de uma escolha entre a vontade de Deus e o pecado, conseguem dizer “não” para qualquer vontade que leve ao pecado. Não existe caminho algum que leve para este estado de graça que não pelo cultivo constante do autodomínio, uma virtude com a qual nos tornamos capazes de alcançar quando aguçamos nosso corpo e espírito em comunhão com o divino, por Cristo e em Cristo.

A quem considere que o milagre da interseção divina de Cristo em nossas vidas se limita apenas em graças pontuais, como benefícios materiais e de saúde, ignorando a completude da Verdade que nos foi revelada e que nos ensina a persistir insistentemente no exercício perene das virtudes. Um homem ou mulher fortes e ricos da graça divina são pessoas que se expuseram tentar e tentas vezes na escolha pela virtude e da vontade de Deus em detrimento das próprias vontades, que como um atleta em treinamentos prolongados, forjaram-se pessoas verdadeiramente livres e fortes.

Nosso corpo quando bem treinado, adquire novas capacidades e habilidades. Quando treinamos cobrança de pênalti, o risco de errar é reduzido. Quando treinamos arremessos de 3 pontos no basquete, também reduzimos o risco de falha. Puxar peso para braços, pernas, costas e peito nos torna mais capazes de lidar com situações físicas, correr por longos períodos de tempo nos torna mais resistentes, quanto mais livros consumimos, melhor se torna nossa memória e disponibilidade de vocabulário, quanto mais exercícios de lógica e matemática fizermos, mais espertos e capazes de tomar melhores decisões nos tornamos. Assim também é com nosso espírito e por óbvio, devemos fazer uso de todas as ferramentas à nossa disposição para treiná-lo, pois diferente do corpo, nosso espírito é eterno e Deus nos reservou um espaço para cada um de nós no Paraíso. Façamos por merecê-lo.

“Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.” (Antigo Testamento | Provérbios 25:28)

“Todo atleta em tudo se domina; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.” (Novo Testamento | 1 Coríntios 9:25-27)

Veja que este trecho do Antigo Testamento nos diz claramente que a falta de autodomínio é vista tanto como vulnerabilidade espiritual, quanto moral. Da mesma forma no Novo Testamento temos Paulo que usa a metáfora do atleta para mostrar que a disciplina física é útil, mas que a espiritual é indispensável e essencial. Duas grandes ferramentas estão presentes desde sempre, são a oração e o jejum.

Muitas pessoas subestimam a utilidade e efeitos verdadeiros do jejum, pois pensam com o ponto de vista mundano, enquanto uns pensam que por estarem fazendo jejum de alimentos ou hábitos, terão seus pedidos e desejos atendidos por Deus como troca por este ato de sacrifício, outros declaram que se privar do alimento ou hábito é um desperdício de uso do tempo, muitos ainda julgam ser uma manifestação de fé inútil ou ridícula. A verdade é que o jejum é uma ferramenta muito eficaz para:

  • Fortalecer a vontade: Nos expõe à necessidade cada vez mais forte do alimento ou hábito privado, permitindo criar fibras espirituais cada vez mais fortes e capazes de lidar com estas situações de vontade;
  • Ordena os desejos: O desleixo para com nossa própria vontade nos configura à uma desordem dos desejos, portanto quando treinamos o fortalecimento espiritual nestas questões, acabamos por ordenar nossos desejos, sejam eles quais forem, por alimento, bebida, sexo, drogas, etc.

A verdade é que o jejum quando feito, deve-se consagrá-lo a Deus como um ato de amor e penitência pelos pecados do mundo e pela expiação das almas do Purgatório. Este ato de amor aliado principalmente à oração, certamente alegrará o Coração d’Ele, que nos conduz até hoje através dos Sacramentos.

A oração é a arma mais poderosa na busca pela intimidade com o divino, sem uma vida de oração e adequada a cada indivíduo, pessoa alguma será capaz de trabalhar a aperfeiçoar sua conexão e relacionamento com Deus. Da mesma forma existem os Sacramentos que nos foram ordenados por Cristo e que nos permite estreitar de maneira tão sublime nossa relação com Deus, que desde a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, nunca antes houve possibilidade de produzir tantos Santos quanto foi e ainda é, em Sua Santa Igreja. A Santidade é um caminho para todos e perseguir este caminho nos dá de presente a verdadeira liberdade.

Entenda, a liberdade em Cristo não é ausência de limites, mas capacidade verdadeira e genuína de escolher o bem.

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)

A Luta Interior

Quando somos Batizados, nossa alma é higienizada e completamente limpa de todos os nossos pecados. A verdade é que o Primeiro Sacramento nos prepara para uma vida em Cristo e nos presenteia com a graça divina, condição necessária para desenvolver-nos em Santidade. É aí que começam as batalhas interiores pois nós que nascemos ímpios e precisamos do perdão de Cristo — que é Deus em trindade com o Espírito Santo — para viver na Eternidade, mesmo após o Batismo que nos condiciona à Salvação, carregamos a mancha do Pecado Original e portanto a fraqueza para o pecado é uma tendência natural que carregamos desde o nascimento.

Cristo sabendo disto, delega Sua autoridade divina para perdoar os nossos pecados para Sua Igreja através de Seus Apóstolos, tradição viva até hoje pelo Sacramento da Confissão, permitindo a todos nós que cedemos ao pecado por ocasiões do cotidiano e das tentações, tenhamos uma nova chance de Salvação. Veja, a Confissão não é um Sacramento que deve ser usado levianamente como se fosse um recurso de video-game, muito pelo contrário, deve ser utilizado com verdadeira devoção à Cristo, fazendo uso da razão para aplicar adequadamente exames de consciência que ajudem a identificar as áreas em que ainda somos dominados por vontades desordenadas, com genuína e honesta declaração de arrependimento e compromisso de não mais pecar. Temos a liberdade de nos humilhar quantas vezes forem necessárias, mas havemos de portar verdadeiramente a vontade de nos santificar e nos comprometer na luta contra o pecado.

“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; pois o querer o bem está em mim, mas não consigo realizá-lo. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei: quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Pois, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que guerreia contra a lei da minha mente e me torna prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor!” (Romanos 7:18-25)

São Paulo descreve a luta entre carne e espírito como um conflito profundo e constante dentro do ser humano. Essa batalha revela nossa necessidade de graça, disciplina e entrega ao Espírito Santo, pois essa luta é comum a todos nós, mas não estamos sozinhos, por isto entende-se sem sombra de dúvida alguma que a vitória não está em negar que temos vontades, mas em submetê-las à vontade de Deus.

Retornando-nos para o Estado de Graça de nosso Batismo através da Santa Confissão, nos colocamos novamente preparados para receber o Corpo de Cristo através do maior milagre de todos os tempo, A Eucaristia.

Um Convite para Reflexão

A vida cristã é um chamado constante a escolher entre a vontade própria e a vontade de Deus. Essa escolha, muitas vezes difícil, é o que nos conduz à verdadeira liberdade. O Senhor nos lembra:

“Hoje invoco o céu e a terra como testemunhas contra vós, de que vos propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:19)

Cada decisão, por menor que pareça, é um passo em direção à vida ou à morte espiritual.

Não se trata de negar que temos desejos, mas de aprender a ordená-los segundo o Espírito. O apóstolo Paulo nos exorta:

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões” (Romanos 6:12)

A luta contra as vontades desordenadas é, na verdade, um exercício de amor: amor a Deus, que nos criou livres, e amor a nós mesmos, que fomos feitos para a eternidade.

Por isso, este é um convite a olhar para dentro de si e perguntar: Minhas escolhas têm me aproximado de Cristo ou me afastado d’Ele? A promessa é clara:

“Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31)

Que possamos, com humildade e perseverança, entregar nossas vontades ao Senhor e experimentar a liberdade verdadeira que só Ele pode dar.

“Andai em espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gálatas 5:16)